[AsteriskBrasil] Ajuda para levantar dados.

Marcelo Araujo araujobsdport em gmail.com
Quinta Maio 17 09:25:57 BRT 2007


Caio,

Primeiro gostaria de te agradecer, apenas duas pessoas na lista
responderam este email.
Para tentar incentivar outras pessoas a responderem este email, irei
expressar minha opniao, baseando-me nas respostas do Caio.

> Minhas opiniões pessoais depois de mais de 1 ano trabalhando nisso:
>
> 1. Asterisk-1.2 somente em casos ueber estáveis que precisam de  
> recursos básicos de um PBX IP, não vale a pena desenvolver HOJE uma  
> solução em volta dele do zero, somente dar manutenção no que já  
> existe ou que cai na primeira condição desse item.
>   

Pelo que tenho acompanhado e testado, a série 1.4.X está longe de manter
a mesma estabilidade da serie 1.2.X.
Fora toda a parte de R2D que é um complicador para a instalacao do
Asterisk na America Latina.
Sinto que a serie 1.4.X está servindo de CURRENT para a 1.2.X!


> 2. As possibilidades de fazer uma solução (seja gráfica ou não, total  
> ou parcial) pro 1.4 são boas desde que tenha um foco bem específico.  
> Não vejo como lucrativo ou mesmo interessante fazer clones do que já  
> existe. O interessante pra empresas e grupos de desenvolvedores  
> livres é fazer configuradores modulares. Nada de ter uma aplicação  
> monstruosa e super "completa" que faz tudo. Isso é demorado, muito  
> caro e precisa de gente muito capacitada pra fazer direito.
>   
Concordo com sua opiniao, mas como não existe um roadmap claro por parte
da Digium, é possível que o desenvolvimento ou acesso a determinada
característica do Asterisk mude drasticamente em pouco tempo, o que
levaria a um desenvolvimento(RETRABALHO) contínuo destas interfaces para
acompanhar a evolucao da serie 1.4.X!

> 3. Os projetos que já existem pra isso tendem tendem a buscar  
> facilidades novas como por exemplo roteamentos especiais de chamadas,  
> módulos de relatórios com gráficos e firulas desse tipo. GUIs que  
> fazem o "básico" existem de monte, e sabemos que o "básico" do  
> Asterisk é coisa pra cacete.
>
>   

Realmente, penso que firulas nao trazem funcionalidades!
O ideal é seguir o desenvolvimento no modelo KISS(Keep It Simple, Stupid!).
Mas, aplicar um pouco de ergonomia no software seria importante, podemos
dar uma olhada na falta disto no TrixBox.

> 4. Solicitar novas funções e exigir correçoes de problemas não leva  
> muita gente pra frente nesses projetos. Aprendi que a mentalidade  
> brasileira padrão de berrar no ouvido do desenvolvedor e esperar  
> sentado não resolve nada, só queima o seu filme (não que eu tenha  
> passado por isso, ainda bem). A cultura brasileira padrão em projetos  
> open source é o problema aqui também.
>
> 5. Interagir com os devels do Asterisk é bastante complicado, e isso  
> não serve só pra brasileiros. Conheço gente de outros países que  
> acham os caras da Digium uns imbecis e os tais "bug marshalls" uns  
> pederastas. Aquela coisa de "show me the code" raramente funciona,  
> depende do humor deles.
>   
No Brasil existem muitos desenvolvedores diretamente ligados em varios
projetos OpenSource, nao consegui localizar ninguém que contribua
ativamente com o Asterisk. Partindo deste princípio o motivo de eu ter
levantado tal questionamento, não existem desenvolvedores aptos ou nao
existe interesse por parte da Digium?

Pelo que já pesquisei, acho que não posso adicionar nada a resposta de
número "5".

> 6. No caso do Asterisk eu não acho que exista essa falta, talvez uma  
> ausência de roadmap e integração melhor com os desenvolvedores de  
> soluções em cima do Asterisk. Muitas vezes o pessoa do TrixBox e  
> outras "empresas" ficam perdidos porque os caras do Asterisk não tem  
> metas traçadas e é tudo meio na correria, então o que é hoje pode não  
> ser amanhã. Não existe API que aguente isso.
>   
Acredito que estas metas nao sao divulgadas e/ou nao existam interesses 
por parte da Digium.
Acredito também, que o impacto do mercado foi muito maior do que o
esperado pelo Mark Spencer, em um futuro breve, eles devem  adequar-se a
uma rotina de desenvolvimento mais clara.
O FreeBSD também sofreu esse impacto em seu desenvolvimento, mas é
extremamente complicado comparar o desenvolvimento de um OS e um pacote
de softwares(Essa é a métrica comparativa que tenho neste momento.)


---
Caio, obrigado novamente por dedicar seu tempo para responder este email.
---

Atenciosamente.

-- 
Marcelo Araujo
araujo em FreeBSD.org
http://www.FreeBSD.org


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